Dia 7 de Maio A Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso foi oficialmente constituída. Reuniu cerca de meia centena de confrades e confreiras no seu primeiro capítulo realizado a 07 de Maio no Convento de São Francisco – Teatro Municipal de Trancoso.
Foram “Madrinhas” as Confrarias do Azeite (Cova da Beira-Fundão) e da Castanha dos Soutos da Lapa (Sernancelhe).
As principais ruas do Centro Histórico de Trancoso encheram-se de cor com o desfile das Confrarias que se encontraram no Clube Trancosense numa prova de produtos regionais e sobretudo das Sardinhas Doces de Trancoso e outras doçarias tradicionais locais entre as quais a Bola de Folhas.
Várias foram as personalidades entronizadas no 1º Capítulo da Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso: o Governador Civil da Guarda, Santinho Pacheco, o Presidente da Câmara Municipal de Trancoso, Júlio Sarmento, os Vereadores do Município de Trancoso, João Rodrigues, João Carvalho e José Veiga, o Secretário-Geral da AENEBEIRA- Associação Empresarial do Nordeste da Beira, Rogério Tenreiro, o Coordenador da RAIA HISTÓRICA/Castelos do Côa, Sales Gomes, o vogal do Pólo de Turismo Serra da Estrela, Luís Pedro Cerveira, o escritor Santos Costa, empresários e fabricantes artesanais das Sardinhas de Trancoso, entre outros.
O Presidente do Município e agora Confrade, Júlio Sarmento, evidenciou a importância que o Património tem no desenvolvimento desta cidade, salientando designadamente a Gastronomia como um dos vectores importantes neste domínio.
O Presidente da autarquia aludiu à importância do Comércio em Trancoso que possui uma das mais antigas e afamadas feiras/mercados e a maior Feira Franca do país que continuam a atrair gentes de várias regiões.
Salientou ainda a importância que a Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso pode exercer na preservação daquele Património e classificou este produto Gastronómico criado pelas freiras do extinto (em 1864) Convento de Santa Clara, como um dos ex-libris de Trancoso, que ultrapassou os muros conventuais e se alargou às mesas dos trancosenses, mais humildes ou mais abastados, e mesmo as fronteiras do concelho, do distrito da Guarda e do País.
Trancoso passou assim a contar com mais uma organização que pretende salvaguardar, divulgar e proteger uma das componentes do seu Património – a Gastronomia – através das Sardinhas Doces de Trancoso cuja confecção e sabor foi passando ao longo das gerações para se tornar hoje em mais um símbolo de Trancoso, uma cidade e um concelho assente na memória do passado mas voltado para o futuro de progresso e desenvolvimento.