FALAR VERDADENum intento claro, de distrair os Trancosenses, da reflexão sobre a eleição Presidencial, bem como, da real e muito preocupante situação económica e social que o País vive, a comissão política do PS de Trancoso, veio, em forma de comunicado, fazer afirmações a que, por serem demagógicas e não verdadeiras, se impõe responder:

1.     GABINETE PRIVATIVO DO PRESIDENTE

Durante 24 anos, não preenchi o gabinete privativo, a que tenho direito, ao contrário da generalidade dos meus colegas.

Agora, que o fiz, no estrito cumprimento da Lei, veio o PS falar de despesismo, quando se trata de uma situação normal, como acontece em todos os municípios, e só a título de exemplo, se refere o concelho de Meda (PS), onde o gabinete do Presidente está constituído, com o mesmo número de elementos que em Trancoso.

 2.     REMODELAÇÃO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO CENTRO HISTÓRICO

Trata-se de um investimento, que a Câmara de Trancoso, só realiza, porque tem comparticipação comunitária a fundo perdido.

Ora, esta obra, será comparticipada a 85% durante o ano de 2011, pelo que, aquilo que a Câmara Municipal pagará por cada candeeiro será de 594,3 euros (3.9962,37 x 0.15).

 3.     PARCERIA PÚBLICO PRIVADA (PACETEG)

As 3 obras realizadas no âmbito da PPP, a que por vontade do Município ficou reduzida a Parceria, custaram 7.195.622,22 euros (valor sem IVA, já reembolsado).

Descontando o valor pago pelos terrenos e execução de projectos (só o Município recebeu 475.000 euros), o valor das referidas obras foi de 5.797.779,22 euros, que não se deve confundir com o valor da integral amortização ao longo de 25 anos do empréstimo à CGD por parte da PACETEG.

 4.     PALACIO DUCAL

A Câmara Municipal celebrou um contrato promessa de compra e venda com a DUCALGEST, para aquisição do edifício conhecido como “Palácio Ducal” e um outro, confinante, que fecha o quarteirão, pelos seguintes valores:

Palácio Ducal (500.000 euros); Edifício e terreno confinantes (200.000 euros); Compensação pelas indemnizações (200.000 euros), verba igual àquela que será devolvida à Câmara por aquela empresa.

 Tenho a maior consideração por todos os Trancosenses e por isso, entendo ser meu dever, APELAR, para que, face ao delicado momento que vivemos, e que vivem muitos Portugueses, façamos TODOS, o esforço de FALAR VERDADE, e de exercer com dignidade a nossa cidadania, contribuindo mais pelo exemplo do que pela palavra, para a unidade dos Portugueses em torno das Instituições democráticas.

                                                   O Presidente da Câmara

Júlio José Saraiva Sarmento